O programa Escolas Transformadoras é uma iniciativa da Ashoka, a primeira e maior comunidade de empreendedores sociais do mundo. Fruto da crença de que todos podem ser transformadores da sociedade, o programa enxerga a escola como espaço privilegiado para proporcionar experiências capazes de formar pessoas com senso de responsabilidade pelo mundo. Crianças e jovens aptos a assumir papel ativo diante das mudanças necessárias, em diferentes realidades sociais e amparados por valores e ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o protagonismo.
O programa teve início nos Estados Unidos, em 2009, e, de lá para cá, espalhou-se por 35 países. Hoje, conta com uma rede formada por mais de 270 escolas, sendo 21 brasileiras. No Brasil, a iniciativa foi lançada em setembro de 2015, em correalização com o Instituto Alana.
Entre 2015 e 2020, o Escolas Transformadoras organizou e fomentou uma comunidade de escolas e ativadores, criou e realizou encontros e parcerias, construiu publicações e produziu uma série audiovisual.
Em 2020, o programa chegou a uma nova fase. A partir desse ano, o Instituto Alana assume um novo papel na iniciativa, passando a fazer parte da comunidade ativadora do programa ao lado de escolas e outros parceiros. E o programa continuou sendo realizado pela Ashoka, com toda a experiência e aprendizado acumulados nos últimos anos
As escolas que integram o programa foram convidadas – após um criterioso processo de reconhecimento – a compor uma comunidade formada por diversos atores-chaves que comungam da visão de que todos podem ser transformadores. Fazem parte desse grupo empreendedores sociais e outros líderes do setor social, jornalistas, professores universitários, gestores públicos e jovens transformadores.
Essa comunidade ativadora entende a criança e o jovem sob uma perspectiva integral do desenvolvimento, em que corpo, emoção e razão não se separam, e todos são essenciais para a constituição de pessoas livres, independentes e capazes de se relacionar de maneira empática para buscar soluções que melhorem o mundo hoje e no futuro. As experiências e trajetórias das escolas e dos demais integrantes da comunidade do programa Escolas Transformadoras inspiram e ajudam a ampliar a demanda social por esse tipo de educação e sociedade.
Ao reconhecer, promover e conectar Escolas Transformadoras, entre si e com comunidades mais amplas, buscamos contribuir para que as equipes dessas escolas se posicionem como líderes de uma profunda transformação no cenário educacional do país e do mundo.
Mais do que criar ou replicar um novo programa ou currículo, estamos falando de lutar por uma mudança de mentalidade e visão sobre a educação. De criar e promover, juntos, um novo marco de referência para a educação, ajudando toda a sociedade a entender que o mundo complexo e em constante mudança de hoje demanda que as crianças e jovens cresçam com a capacidade de praticar a empatia e as demais competências que os permitam ser agentes de transformações sociais positivas.
Para isso, o programa promove rodas de conversa e debates, organiza publicações, conecta e promove o engajamento de sua comunidade ativadora a parceiros, como órgãos públicos, veículos de imprensa e editoras, faculdades de educação, além de sindicatos, associações e movimentos no campo da educação, infância e juventude, para construirmos juntos um mundo de pessoas que transformam.
Sobre a Ashoka
A Ashoka é uma organização social global fundada em 1981 e congrega mais de 3 mil empreendedores sociais em 84 países. Busca colaborar na construção de um mundo em que “Todos Somos Agentes de Transformação” (Everyone a Changemaker) onde qualquer pessoa pode desenvolver e aplicar as habilidades necessárias para solucionar os principais problemas sociais que enfrentamos hoje.
Sobre o Alana
O Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, o Alana é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.