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Escolas Transformadoras discute boas práticas de educação inclusiva

Escolas Transformadoras discute boas práticas de educação inclusiva

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Programa promove encontro para debater práticas e os desafios de transformar as escolas em ambientes mais inclusivos

Por Fernanda Peixoto
Fotos: William Nunes

Incluir alunos com algum tipo de deficiência em escolas comuns é ainda um desafio a ser enfrentado em instituições de todas as regiões do Brasil. Nesta quarta-feira (21/06), os membros da comunidade ativadora do Programa Escolas Transformadoras se reuniram para discutir educação inclusiva. Os participantes falaram sobre as barreiras ainda existentes na construção de uma sociedade inclusiva por meio da educação e as boas práticas e experiências interessantes das escolas que estão relacionadas ao tema.

O debate aconteceu na sede do Instituto Alana  e teve a participação presencial de representantes do Instituto Rodrigo Mendes, do Colégio Viver, Colégio Equipe e CIEJA Campo Limpo, e virtual de escolas integrantes situadas em outras cidades do país. O encontro faz parte de um esforço do Programa em fortalecer a reflexão e a troca de experiências da rede de Escolas Transformadoras.

Na conversa, o Instituto Rodrigo Mendes apresentou seu projeto DIVERSA, uma iniciativa que produz e compartilha conhecimento sobre educação inclusiva. Um de objetivos é mostrar como escolas do país e do mundo vêm trabalhando para promover a inclusão de seus alunos. “Nós acreditamos na diferenciação de estratégias para que, assim, as oportunidades sejam igualadas”, afirma Aline Santos, coordenadora da iniciativa.

Para ela, é importante identificar e debater as dificuldades encontradas nas escolas para a implementação da inclusão. A partir disso, novas propostas se formulam para que o aluno com deficiência tenha, de fato, uma experiência plena na trajetória escolar. “Não adianta ter uma escola arquitetonicamente acessível, se as pessoas que vivem naquele espaço não acreditam que todos devam estar lá”, afirma.

Alguns mitos relacionados ao tema também acabam comprometendo o avanço no debate da inclusão. Como, por exemplo, a ideia de que a educação inclusiva é um assunto que não diz respeito a todos.

“A deficiência não está no indivíduo. A deficiência está na relação que a sociedade constrói com ele. Quando falamos em reduzir barreiras nas escolas, temos que tirar do imaginário que o fracasso escolar é culpa do estudante com deficiência”, diz. “Por isso, as escolas têm que eliminar as barreiras que prejudicam o desenvolvimento pleno desse aluno. Tomar medidas homogeneizadoras, por exemplo, promovem inevitavelmente a exclusão. A educação inclusiva só funciona se todos trabalharem juntos.”

Por isso é importante abrir espaços para que educadores, educandos, mães, pais e profissionais exponham suas experiências, inquietações e dúvidas. “O erro também faz parte do processo de aprendizagem.”

Quais são suas dúvidas sobre educação inclusiva? O portal DIVERSA disponibiliza um acervo com materiais referenciais no assunto, além de relatos com experiências escolares e fórum de debate entre os usuários participantes.

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