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Assista: como o trabalho em equipe pode contribuir para a transformação da sociedade

Assista: como o trabalho em equipe pode contribuir para a transformação da sociedade

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Ser capaz de trabalhar em equipe, assumindo papéis diferentes e complementares, é fator fundamental diante dos desafios sociais e educacionais que se impõem na atualidade. Mas quais são os desafios e os caminhos possíveis na formação de uma sociedade mais aberta e colaborativa? E, afinal, como novos arranjos de relação podem contribuir para a construção de uma sociedade de pessoas que transformam?

No dia 26 de agosto, o programa Escolas Transformadoras organizou o debate Equipes de equipes: tecer um mundo de pessoas que transformam, no Itaú Cultural, em São Paulo, sobre o valor do trabalho em equipe de equipes, uma das competências transformadoras consideradas fundamentais para que crianças e jovens criem senso de responsabilidade pelo mundo e contribuam para torná-lo um lugar melhor. Participaram do papo o escritor e filósofo Daniel Munduruku, a professora e ativista cultural Maria Vilani e Luan Torres de Moraes, fundador da ONG Casa (Centro de Apoio Social e Ambiental). A mediação foi feita por Flavio Bassi, vice-presidente da Ashoka.

Durante o debate, o escritor Daniel Munduruku trouxe sua reflexão a partir da perspectiva dos Munduruku, para exemplificar a força do trabalho em equipe na sociedade. “Nós não somos iguais, somos diferentes. E são com essas especificidades que podemos ser felizes”, disse. A professora Maria Vilani, criadora do CAPSArtes, do bairro de Grajaú, em São Paulo, afirmou que trabalhar em união é essencial para aprender a lidar com o diferente na escola. “Nosso objetivo é educar, não é expor ou punir. Eu sou parte do outro, o que doer nele dói em mim”, completou. “Eu sou constituída por cada um, cada uma que anda comigo. Eu sou o conjunto de todos nós.”

Reconhecido em 2019 como Jovem Transformador da Ashoka, o jovem estudante Luan defendeu que a transformação acontece quando as pessoas se unem e passam a se enxergar como protagonistas para solucionar diferentes situações. “O que precisamos agora é dar posições, fazer as pessoas se sentirem peça fundamental da mudança”. O evento terminou com uma intervenção artística guiada por Midria, poeta e slammaster do Slam USPerifa. A estudante recitou várias de suas poesias e encantou o público. Neste ano, ela também foi reconhecida como Jovem Transformadora pela Ashoka.

O debate foi transmitido ao vivo e está disponível na íntegra. Assista abaixo:

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