• Home
  • /Notícias
  • /“Reconhecer o trabalho de uma escola dá força para ela continuar sendo transformadora”
#encontros
“Reconhecer o trabalho de uma escola dá força para ela continuar sendo transformadora”

“Reconhecer o trabalho de uma escola dá força para ela continuar sendo transformadora”

Compartilhe

Encontro da Comunidade Ativadora do Programa Escolas Transformadoras discute os próximos passos da iniciativa

Por Carolina Prestes e William Nunes
Foto: Rodolfo Goud

Na última quarta-feira (05/04), os membros da Comunidade Ativadora do Programa Escolas Transformadoras se reuniram na sede do Instituto Alana para discutir suas visões e aspirações em relação ao Programa e refletir sobre os novos rumos da iniciativa.

A comunidade ativadora do Programa é formada por pessoas de diversas áreas, que possuem um interesse comum: mudar a conversa sobre educação. Integram esse grupo equipes de escolas, jornalistas, professores universitários, representantes do poder público e do terceiro setor e artistas. As experiências e trajetórias das escolas e dos demais integrantes da comunidade inspiram e ajudam a ampliar a demanda social por uma educação capaz de formar crianças e jovens transformadores, amparados por valores e ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o protagonismo.

No encontro do dia 5/04, esteve presente apenas uma parte da comunidade: os ativadores. Na discussão, os participantes desenharam novas perspectivas para a construção de uma ‘rede transformadora’, na busca por estreitar os laços com faculdades que formam novos educadores e com o poder público.

Regina Cabral, ativadora do Programa, co-fundadora e dirigente do Instituto Formação, ressaltou que, mais do que reconhecer o trabalho das escolas, o Programa as convida a construir a educação conjuntamente, seja com a equipe interna da escola, com outras escolas ou até mesmo com os próprios Ativadores do Programa: “O reconhecimento do trabalho de uma escola dá uma força pra que ela continue sendo ainda mais transformadora. Dificilmente ela vai querer ser menos boa do que está sendo. Então o Programa tem essa potência, que corrobora para que a escola seja ainda mais competente. Isso é um ponto importante”, afirma Regina.

Foto: William Nunes

Marina Célia Moraes é mestre em Educação, consultora do MEC para Indicadores de Qualidade na Educação Infantil e também integra a comunidade ativadora do Programa. Em 2015, ela participou do painel que reconheceu a Escola Anne Frank (MG) como uma Escola Transformadora e relembrou a experiência com o grupo: “Fui painelista da Escola Anne Frank e fico emocionada de ver o quanto ela cresceu. Dá esperança. Os testemunhos dessas escolas são muito importantes, porque mobilizam outras pessoas, mostram que, apesar de ser difícil, é possível e vale a pena sonhar. São várias dimensões lindas, tanto humanas quanto culturais, que cada uma dessas escolas provoca na gente”.

Além de co-criarem os rumos e fundamentos do Programa, os ativadores possuem o importante papel de produzir conteúdo e disseminar a visão do Escolas Transformadoras. Eles colaboram, por exemplo, na construção de materiais publicados pela iniciativa. Na publicação “A importância da empatia na educação”, lançada em novembro de 2016, encontramos textos de Ana Olmos, Natacha Costa, Leandro Beguoci, Stela Barbieri, André Gravatá, entre outros.

Para a próxima publicação do Programa – “Protagonismo: a potência de agir da comunidade escolar” – que será lançada em junho deste ano, durante a CONANE, em Brasília, foram colaboradores Adriana Friedmann, Helena Singer, Regina Cabral e outros ativadores do Programa.

Assim como os ativadores, as lideranças e os alunos das escolas também assumem esse lugar central no Programa, produzindo conteúdo, disseminando seus olhares e experiências e construindo, coletivamente, as bases da iniciativa.

Ainda em 2016, o Escolas Transformadoras lançará o livro “Para mudar a conversa sobre educação”, um material robusto, com as histórias das escolas que compõem o Programa no Brasil, além de provocações e reflexões sobre os principais desafios da educação brasileira. Seu objetivo principal é criar novos campos de diálogos.

Antonio Lovato, coordenador do Programa Escolas Transformadoras no Brasil, explica que a comunidade ativadora é formada por pessoas que têm nas suas ações um olhar mais apurado para a educação: “Mais do que porta-vozes, elas ajudam a construir ações que influenciam o campo do ensino e juntos realizamos a mudança de conversa na educação que tanto falamos”.

Comentários

X