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“Hoje é preciso ter uma escola acolhedora e voltada para os alunos”

“Hoje é preciso ter uma escola acolhedora e voltada para os alunos”

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Escola Transformadora de Manaus participa de seminário de arte e educação no Acre e compartilha suas experiências pedagógicas

Por William Nunes

Entre os dias 9 e 11 de outubro, aconteceu o ‘1º Seminário de Arte e Educação: Experiências de Transformação’ do Acre. O evento foi realizado pela UFAC (Universidade Federal do Acre) e contou com o apoio do programa Escolas Transformadoras.

A intenção do seminário foi de fomentar discussões sobre práticas transformadoras na educação básica acreana. A Comunidade Ativadora do programa esteve presente nas vozes de Helena Singer, vice-presidente da Ashoka para a Juventude na América Latina, e Lúcia de Barros Santos, líder da Escola Transformadora Waldir Garcia (AM).

Durante os três dias, o evento dividiu-se entre mesas de debate e oficinas, e ainda contou com o lançamento do livro ‘O Ser e o agir transformador – para mudar a conversa sobre educação’ (veja mais clicando aqui), mesa na qual também foi feita uma conversa sobre as quatro Competências Transformadoras – empatia, protagonismo, trabalho em equipe e criatividade.

“O formato possibilitou avançar na exposição de experiências, na troca de visões e superação de dúvidas. O seminário é resultado do trabalho de um ano do coletivo Educar para Transformar que, agora, conquistou o interesse da Universidade Federal do Acre. Certamente teremos notícias deste movimento acreano em breve”, diz Helena Singer.

De acordo com Leonel Martins, coordenador do seminário, foram mais de 700 participantes, dentre eles estudantes secundaristas, universitários professores da rede municipal e estadual e gestores. “O evento possibilitou que todos os participantes pudessem conhecer práticas pedagógicas transformadoras em diferentes escolas, enriquecendo o repertório de como é possível fazer educação de modo significativo para todos os envolvidos. Muitos aprendizados em três dias”, conta o coordenador.

Confira o depoimento inspirador de Lúcia de Barros, líder da Escola Municipal Waldir Garcia:

Relatar as experiências da Waldir Garcia contribui para contagiarmos as outras escolas, para mostrar que é possível ser um agente de transformação, que somos responsáveis pelo mundo, pelo que acontece e que podemos transformar essa realidade. Contribuímos em dar esperança ao Acre de que eles também podem fazer diferença. A escola é um lugar privilegiado para isso. A Waldir Garcia foi a primeira a ser reconhecida pelo programa no Norte, mas podem sair outras escolas da região. Hoje, é preciso ter uma escola acolhedora, voltada para os alunos e que inclui a todos. Essa é a nossa missão: de compartilhar com os outros e trabalhar em um processo de colaboração. O encontro foi muito válido e importante. Plantamos essa semente, plantamos essa esperança.”

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